sexta-feira, julho 04, 2014

Dilma convence. Lula provoca. Gleisi cativa.

Aproximadamente 2500 pessoas na plateia vindas de diversos municípios paranaenses. Gente que veio para ver Lula, Dilma e Gleisi dizer que “Mudar é olhar pra frente”. Gente que acredita no futuro.

O Hino Nacional emocionou. Como na arquibancada verde-amarela, punhos em riste, voz solta e som capela.

Da arquibancada, “um, dois, três, é Dilma outra vez!.” Ou, “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lulá!.” Cada vez mais alto.

Juventude, ah essa juventude criativa. Cantavam, entoavam palavras de ordem sem cansar. PCdoB presente na maior energia. Sinal de campanha alto astral do candidato ao Senado Ricardo Gomyde.

Moçada do PRB, sob o comando do Pastor Praczyk, numa animação total. “Ei Dilma, cadê você, o PRB tá com você”, repetiam o tempo todo. A presidenta Dilma fez uma ressalva: “Eu não estou entendendo o que vocês estão dizendo – o som não ajudou – mas eu apoio. Foi aplaudidésima.

Do PDT, o prefeito Gustavo Fruet e Osmar Dias, estavam ali firmes na tarefa de fortalecer a aliança partidária. Afinal, o vice da futura governadora Gleisi Hoffmann, o médico Haroldo Ferreira é um pedetista histórico das araucárias.

Comentei com um colega ao lado: ”Admiro a presidenta Dilma pelo respeito que ela tem com a militância. Ela detalha as políticas implementadas pelo seu governo e as que pretende dar continuidade com uma paciência de Jó”

Zelo pela soberania e reforma política. A presidenta reafirma a confiança aos dividendos do Pre-sal e à esperança de tornar a política mais ética, transparente e participativa.

Iluminado? É um dom? É difícil achar um adjetivo para qualificar Lula. Ele chega meio de mansinho – a voz continua rouca – começa a falar e a plateia se cala. Os olhos das crianças brilham.

Silêncio total, até que alguém grita “Lula!, interrompendo-lhe a fala. As pessoas sentem necessidade de demonstrar o amor por ele.

“Você que fala mal da política, que diz que político não presta, seja você o bom político. Mostre que você faz a diferença”. Lula provoca e faz a juventude pensar. Quando conta suas estrepolias dos tempos de peão sindicalista, arranca risos.

E a Gleisi Hoffmann? De miúda? Só a compleição. De frágil, só a voz e os gestos delicados. No mais, uma mulher firme, decidida e de um currículo invejável.

E lá vem o mantra da plateia: “Ah! Não vai ter Beto!”. Analogia clara ao recente “Ah! Não vai ter Copa!”

“Os que pregavam o discurso do medo perderam”.

Que venham as eleições.

É bom ser brasileira. Ser paranaense, mais ainda.

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